Coloque em prática
A bola suíça, conhecida como “bola de pilates”, pode ser valiosa para a sua postura e oferece a possibilidade de exercícios simples como opção
28 de Julho de 2021
Que tal incluir a bola suíça em sua rotina? Mais conhecida como bola de pilates, ela pode ser utilizada tanto nos exercícios da prática que lhe dá esse nome mais popular, como também em outras modalidades. Até mesmo fora do que seria o ambiente da ginástica, ela pode ser útil, sobretudo para a sua postura.
Segundo a rtig o, a trajetória desse objeto começa lá nos anos 60, pelas mãos do dono de uma fábrica de plástico, Aquilino Cosani. A história conta que ele praticamente descobriu-a sem querer! Durante um processo de aperfeiçoamento de moldagem, iniciou-se a fabricação de bolas com tamanhos maiores do que de costume.
Engana-se quem pensa que ela já demonstrava utilidade no mundo fitness. Quem a introduziu, pela primeira vez, com essa finalidade, foi a fisioterapeuta britânica Mary Quinton, que trabalhava na Suíça e viu o potencial da bola em seu programa de tratamento para bebês e mães que acabaram de parir.
Ainda em terras suíças, alguns anos mais tarde, a diretora da Escola de Fisioterapia em Basileia, Dra. Susanne Klein-Vogelbach, enxergou na bola a possibilidade de combinar exercício físico e tratamento neurológico, com base em um conceito chamado “cinética funcional”, que busca utilizar o equilíbrio de nosso próprio corpo e suas possibilidades com alguma função reparadora.
O sucesso foi grandioso e chegou até os Estados Unidos, onde especialistas passaram a incluir a então “bola suíça” em outras áreas. O resto é história! Mas o fato é que hoje ela já foi chamada de “bola de equilíbrio, bola de nascimento, bola corporal, bola de fitness, bola de ginástica, physioball, bola pilates, bola Pezz”, entre outros, muito por causa da sua versatilidade.
Até mesmo os seus tamanhos podem variar: 55 cm para pessoas de até 1m 65, 65 cm para pessoas de até 1m 85 e 75 cm para pessoas acima disso, segundo a
Revista Pil
a
tes
. Mas afinal, o que ela tem a ver com você?
Ilda Pereira dos Santos, professora de pilates, enumera em entrevista alguns de seus benefícios:
“Além do pilates, ela pode ser aplicada no treinamento funcional, no yoga e até na fisioterapia para a reabilitação de lesões.Pode ser indicada para todo tipo de pessoa: gestante, idosos e crianças. Mas é importante ter sempre um auxílio de um profissional, para que os exercícios sejam realizados de forma segura e eficaz. Às gestantes, por exemplo, precisam de uma liberação e acompanhamento médico”, explica.
Nesse caso, o objetivo do uso da bola para as grávidas é o fortalecimento do assoalho pélvico, muito importante não só para a hora do parto, como ao longo da gravidez, ajudar em sua mobilidade de quadril - principalmente para as que pretendem realizar um parto normal -, alongamento na reta final, onde os desconfortos são mais presentes e o fortalecimento de um modo geral.
“Outra forma de utilizar a bola suíça em nosso dia a dia é substituir a cadeira pela bola, porque ela irá melhorar a postura ao longo dos dias, pois te obriga a usar a musculatura para te estabilizar e manter-se ereta”, conta a especialista. Mas, caso você ainda não se sinta completamente pronto para se jogar de vez na bola como cadeira, estabeleça algumas pausas no seu dia onde você irá utilizá-la.
Durante a sua rotina de trabalho, é muito importante o alongamento, como explicamos nesta matéria . É nessa hora que ela pode entrar, servindo de pausa para que o seu corpo se estique, se fortaleça e relaxe. “Isso também é uma forma não só de aliviar as tensões do dia a dia, mas prevenir lesões futuras advindas de movimentos repetitivos, muito comuns em quem trabalha”, conclui Ilda.
“Cuide do seu corpo, você mora nele”, disse certa vez Abilio Diniz. Você está cuidando de sua morada? Use e abuse de todos os mecanismos que podem te auxiliar nesse processo tão importante!
Coloque em prática
É possível ser mais resiliente ou já nascemos determinados a suportar uma determinada quantia de percalços? Conheça os 5 “A’s” que podem te ajudar!
24 de Fevereiro de 2022
O segundo episódio da sétima temporada do Podcast Plenae contou a história de superação da atleta paralímpica Verônica Hipólito, que mesmo diante de todas as barreiras que a vida e suas condições físicas lhe impuseram, nunca parou de lutar - nem mesmo quando acreditou que pararia.
Representante do pilar Mente, a atleta de apenas 25 anos já enfrentou situações que pessoas muito mais velhas jamais imaginariam, como quatro cirurgias e um AVC. Era de se esperar que ela então buscasse desacelerar, uma vida mais pacata e com menos emoção. Mas, como ela própria define, “"A zona de conforto é um lugar prazeroso, pena que nada acontece lá".
Resiliência
Aqui no Plenae, já te contamos sobre as capacidades de resiliência e plasticidade, ambos conceitos inspirados na ciência. O primeiro fala sobre a capacidade que alguns materiais possuem de retornar ao seu estado original após sofrerem uma deformação ou um impacto. Já o segundo, a plasticidade, fala sobre adaptação, sobre não voltar necessariamente a ser o que era, mas sim, se adaptar ao novo formato.
Mas sabemos que resiliência é também uma palavra em alta. Em uma pesquisa rápida pelo Google, encontra-se mais de 18 milhões resultados compatíveis com a palavra. O Instagram também surpreende: são mais de 4 milhões de publicações utilizando a hashtag.
Mas como é possível ser tão resiliente? Se você tem a sensação de que é o único que ainda não aderiu à “moda”, fique tranquilo! Vale lembrar que nem tudo que se vê nas mídias sociais é realmente verídico, e você pode acabar desenvolvendo uma FOMO, o Fear of Missing Out, ou o medo de estar de fora.
Além disso, muitos desses números que trouxemos diz respeito à buscas, ou seja, pessoas que também estão atrás de desenvolver essa capacidade, porque acreditam que ela seja um importante mecanismo de defesa e também de equilíbrio para nossa saúde mental, afinal, não podemos padecer diante de todas as adversidades que a vida nos impõe.
Para o Instituto de Psicologia Aplicada, “a resiliência é um termo abordado, principalmente, na Psicologia positiva”, e as principais formas para uma pessoa se tornar mais resiliente são por meio da atitude positiva, otimismo, regulação de emoções, habilidade de ver o fracasso e controle dos impactos do estresse.
“Na Psicologia, a resiliência pode ser uma forma de melhorar a qualidade de vida das pessoas. Ainda, vale relembrar que essa habilidade não é um dom mágico, mas, sim, uma forma de trabalho mental e emocional para lidar com as dificuldades”, diz Fábio Augusto Caló, psicólogo pelo UniCEUB e mestre em Análise do Comportamento pela UnB
Separamos a seguir algumas dicas que podem te ajudar a trabalhar melhor a resiliência, todas começando com a letra A! Mas lembre-se: o segredo tanto para essa capacidade quanto para outras mora sempre na frequência da prática. Insista! Ela não irá se aprimorar de um dia para o outro.
Adaptação: trabalhe o seu psicológico para que a flexibilidade seja regra em sua vida, afinal, não sabemos como será o desdobramento de nada que nos acontece, mas podemos controlar o nosso posicionamento diante disso - como ensinavam os estóicos, que te contamos melhor aqui.
Assertividade: ainda tendo em vista os ensinamentos da corrente filosófica do estoicismo, tente ser mais assertivo, ou seja, não deixe a negatividade te paralisar e vá direto para a prática: como posso solucionar esse problema diante de mim?
Aprendizado: Uma vez que o problema está posto e já aconteceu, aprenda com os erros cometidos ao longo dele. Fui eu que ocasionei essa situação? O que eu poderia ter feito de diferente? Um pouco do que trouxemos quando te ensinamos a praticar mais o autoperdão.
Alívios: Que os sentimentos negativos irão existir, isso é um fato. É impossível passar uma vida sem senti-los ao menos uma vez. Só fique atento se eles se tornarem excessivos, e busque caminhos pessoais para liberá-los. Que tal começar uma prática divertida como dança? Correr também pode ser uma boa pedida. Exercícios físicos liberam hormônios positivos muito bem-vindos nesse momento!
Autoestima: Tenha mais autoestima (você sabe como ela é formada?) e confie em si mesmo! Não caia em Síndromes do Impostor e acredite que você não só pode como vai chegar lá, onde quer que esse “lá” seja.
Amigos: Alguns momentos em nossa vida, ter uma rede de apoio é fundamental - como o luto, que explicamos aqui. Mas faz parte do processo de otimização da sua resiliência ter em quem confiar. Trabalhe suas relações com afinco!
Pronto, você agora já possui alguns caminhos que vão te ajudar nessa jornada rumo a mais resiliência. Aplique em seu cotidiano todas essas dicas - ou pelo menos algumas delas - e observe as mudanças que irão acontecer. Esteja aberto ao novo, ao erro e as tentativas.
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