Coloque em prática
Na academia do seu prédio ou na sala da sua casa, não importa o lugar! Conte com a ajuda desses aplicativos para não ter mais desculpas para não se exercitar
27 de Setembro de 2022
Se você acompanha o Plenae há algum tempo, deve saber que exercício físico é assunto constante por aqui. Isso porque é preciso cuidar do corpo não só para chegar longe, mas para chegar até o fim desse dia mesmo com qualidade. Não cuidar do corpo pode afetar todo o resto de seus outros pilares e, por isso, é preciso achar uma forma de não furar seus treinos diários.
Há diferentes caminhos para isso: encontrar uma atividade física que você goste e que você sinta vontade de ir todo dia, ajustar a logística dentro da sua rotina, criar “recompensas” pessoais a cada treino concluído, entre outros. Mas que tal usar a tecnologia a seu favor?
Durante a pandemia, nos vimos impedidos de sair de casa, e muita gente improvisou em sua própria casa um cantinho para malhar. Apesar de a pandemia ter dado uma trégua, muitas pessoas se adaptaram ao modelo e seguem em casa. Se você está com dificuldade de encaixar uma academia em sua rotina, seja pela logística ou por motivos financeiros, experimente um dos aplicativos a seguir. Eles podem te ajudar!
Yoga Go
Para você que já gosta do Yoga, que tal dar uma aquecida nesses exercícios? O Yoga Go mistura poses e movimentos da prática milenar com movimentos funcionais. “O Yoga-Go oferece benefícios à saúde, mente e corpo com yoga, fitness e pilates para todos os músculos e desafios de perda de peso. Você pode emagrecer, dormir melhor, ter um abdômen definido e mais energia”, como definem em sua página. Ele é pago, oferece diferentes planos e está disponível para android e IOS.
Nike Training
Desenvolvido por uma das maiores marcas de esporte do mundo, o Nike Training é gratuito, disponível para IOS e Android e oferece diferentes intensidades e modalidades de exercícios, desde força e cardio a sessões de yoga e mobilidade, para pessoas com diferentes tipos de condicionamento físico. Os exercícios são separados em categorias que abrangem tipos de treinos com ou sem equipamentos, curtos e para atletas.
Adidas Training
Bastante parecido com o da Nike, afinal, são concorrentes diretos. Igualmente disponível para IOS e Android, ele oferece treinos gratuitos e outros para contas premium, ou seja, pagos. Estão disponíveis 30 treinos diferentes, que utilizam apenas o peso do corpo, nos níveis fácil, intermediário e difícil, e 190 exercícios ao todo com instruções em vídeo e áudio.
BodBot
Esse aplicativo é um dos mais completos do mercado e pode ser usado tanto em casa quanto na academia, basta colocar lá o aparelho que irá usar. É como um personal trainer digital, que também pode ser o seu nutricionista, afinal, o aplicativo oferece a função nutrição que registra as preferências alimentares e alergias do usuário, e faz sugestões nutricionais para alcançar o objetivo cadastrado. Disponível para IOS e Android e pede uma contribuição financeira baixa.
MapMyFitness
Ele vem da mesma família de outros aplicativos como MapMyRide, MapMyRun, MapMyDogWalk, MapMyWalk. Ele monitora mais de 600 tipos de atividades e, usando o GPS, ele é capaz de rastrear os detalhes da malhação: rota, tempo, distância, velocidade, ritmo e o número de calorias queimadas em tempo real. Também produz um relatório com os dados do usuário. Ele é gratuito e está disponível para Android e iOS.
Procurando na sua loja de aplicativos, você ainda encontra outros aplicativos que oferecem exercícios de alongamento para iniciar e finalizar seus exercícios, além de outros que te ajudam com dieta e até com lembretes de hidratação. Comece hoje a versão de si mesmo que deseja ver amanhã! Use a tecnologia a seu favor.
Coloque em prática
Se você faz parte dos “esquecidos”, há alguns caminhos possíveis para se tomar. Conheça alguns deles!
28 de Dezembro de 2022
Como anda sua memória? Engana-se quem pensa que só sofre de perda de memória pessoas mais velhas, enquadradas no diagnóstico de alguma doença. O esquecimento é mais comum do que se imagina e pode acontecer em qualquer idade, seja por alguma doença ou não.
Recentemente, aliás, testemunhamos a perda de memória coletiva como sintoma de muitos pacientes que sofreram com a covid-19. Um levantamento feito pelo Instituto do Coração (InCor) monitorou como o vírus pode deixar sequelas no cérebro e que 80% dos participantes tiveram dificuldade de atenção, perda de memória e problemas de compreensão.
Estudos pipocam por todos os lados para entender porque essa doença viral que dizimou milhões de pessoas ao redor do globo em tempo recorde pode afetar uma das nossas capacidades cognitivas mais primárias. Uma pesquisa recente apontou que sars-cov-2 infecta astrócitos – um tipo de célula cerebral – e isso pode estar ligado a distúrbios neurológicos. Esse mesmo mecanismo pode estar relacionado a depressão.
A ciência e os dados
Quando o assunto é Alzheimer, os dados são ainda mais claros, afinal, a doença degenerativa é amplamente estudada. Só no Brasil, cerca de 1,2 milhão de pessoas vivem com alguma forma de demência e 100 mil novos casos são diagnosticados por ano. Em todo o mundo, o número chega a 50 milhões de pessoas.
Segundo estimativas da Alzheimer’s Disease International, os números poderão chegar a 74,7 milhões em 2030 e 131,5 milhões em 2050, devido ao envelhecimento da população. Essa mesma pesquisa aponta que 78% dos brasileiros estão preocupados quanto a desenvolver demência em algum momento e 95% dos participantes acreditam que irão desenvolver demência durante algum momento da vida.
A idade é o mais reconhecido fator de risco, já que a influência genética pode representar somente de 1% a 5% dos casos. Lembrando que o Alzheimer afeta mais as mulheres do que os homens e o seu estilo de vida - hábitos como beber em excesso, fumar, dieta rica em gordura, estresse, sedentarismo - podem ser ruins para a saúde em geral, especialmente a do cérebro.
Ainda, pesquisadores da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) e da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) identificaram que uma substância presente em comidas gordurosas e industrializadas - o palmitato - aparece em maior quantidade no cérebro de pessoas acima do peso.
Se essas pessoas também tiverem doenças como diabetes, hipertensão ou colesterol alto, o prejuízo ao cérebro pode ser ainda maior. O estudo, publicado na revista Cell Reports na terça-feira (18), também constatou que a mesma substância é capaz de causar a perda de memória em camundongos.
Por fim, de acordo com pesquisa conduzida pela Conectaí, solicitada pela Sanofi, dois em cada cinco brasileiros acima dos 50 anos sofrem com a falta de memória pelo menos uma vez por semana. Das 1.168 pessoas entrevistadas, cerca de 33% têm esquecimentos que representam algum risco, como, deixar de tomar remédios de uso contínuo.
Passos para lembrar
Agora que você já está por dentro dos dados e das hipóteses para a perda de memória, sabe que ela é nociva e corriqueira e não vê crença, classe ou cor, é melhor começar a fazer a sua parte. Neste artigo, demos alguns caminhos possíveis para você melhorar a sua concentração e, com isso, a memorização também.
Eles se mantêm válidos e muito importantes, além de lúdicos e possíveis de serem encaixados na sua rotina. Mas buscamos dicas ainda mais valiosas e muito pautadas na ciência neste artigo do jornal Estadão. O que a matéria busca trazer de forma principal é desmistificar esse conceito de que a velhice é parte da experiência humana conforme se envelhece, um discurso que basicamente normaliza algo que não é normal nem regra.
De acordo com Richard Restak, neurologista e professor clínico da Faculdade de Medicina e Saúde da Universidade George Washington (EUA), o declínio não é necessariamente inevitável, como eles apontam. O autor de "The Complete Guide to Memory: The Science of Strengthening Your Mind" (“O Guia Completo para a Mente: A Ciência de Endireitar Sua Mente”, em tradução livre) traz, justamente nessa obra, alguns exercícios mentais que podem exercitar sua capacidade de memorização.
Para definir esses exercícios, Restak vai além do que a ciência já está acostumada a falar quando o assunto é memória e busca entender as outras facetas desse mecanismo humano, levando em consideração a criatividade e o impacto da tecnologia, por exemplo.
O objetivo do livro é superar os problemas cotidianos de memória, especialmente a memória de trabalho, que fica entre a memória imediata e a memória de longo prazo, e está diretamente ligada à inteligência, à concentração e às conquistas que para o autor, trata-se do tipo mais crítico de memória, e exige exercícios que fortalecem as habilidades ligadas à mente e devem ser praticados diariamente. São eles:
Preste mais atenção. "A desatenção é a maior causa de dificuldades de memória. Isso significa que você não codificou corretamente a memória", pontua o especialista. Ele ainda dá outra dica dentro dessa: para memorizar melhor, é preciso transformar essa palavra em imagem no seu cérebro.
Encontre desafios de memória no seu dia a dia. Que tal esquecer a lista do mercado em casa? Mas antes de sair, resgate a dica anterior e tente visualizar cada um daqueles itens. Isso pode te ajudar na hora das compras.
Jogue sempre que puder. Os jogos são aliados tanto na diversão, o que é positivo pois libera hormônios que causam bem-estar, quanto para desafiar a mente. Nesse caso, opte pelos jogos que vão incluir memorização no desafio.
Leia. E nós já te contamos por aqui os vários benefícios da leitura como um todo. Mas ler mais histórias, especificamente, pode te ajudar pois, segundo o autor, a ficção requer um envolvimento ativo com o texto, do começo ao fim.
Cuidado com a tecnologia. Ela pode gerar a “distorção tecnológica”, que treina o cérebro a não precisar lembrar, pois parte-se do princípio de que o seu celular lembrará para você. E ela causa um desfoque das tarefas manuais e gera distração, item que se relaciona à dica um.
Tenha um terapeuta ao seu lado, se for necessário. Isso porque o seu humor desempenha um papel bastante importante no que você lembra, e até por isso o esquecimento é um sintoma comum da depressão em estágios mais avançados. A forma como você se sente ditará o que você se lembra.
Determine a gravidade do esquecimento. Como atesta o autor, nem todos os lapsos de memória são problemáticos. Não lembrar onde você estacionou seu carro no estacionamento é normal, por exemplo, mas esquecer como você chegou a esse estacionamento já pode indicar um problema maior.
Esteja atento às miudezas do dia a dia e treine seu olhar para memorizar o que importa. Não hesite em procurar ajuda se o problema estiver afetando a sua vida ou a sua autoestima e até a sua carreira. Procure um especialista.
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