Coloque em prática

A qualidade do sono melhora a performance

Há quem pense que dormir é perda de tempo. Uma vida saudável depende do sono, hora fundamental para o organismo se recompor.

2 de Maio de 2018


Há quem pense que dormir é perda de tempo. Uma vida saudável depende do sono, hora fundamental para o organismo se recompor. Quem dorme bem terá certamente melhor performance durante o dia. A ciência descobriu que uma boa noite de sono colabora com o desempenho físico, as ideias, as relações interpessoais e pode ainda ajudar a levar uma vida mais desperta em todos os sentidos da palavra. Enfim, dormir é muito necessário. Como aprendi com o professor Russel Foster em uma palestra , executamos diversas atividades durante a vida. Passamos 16% do tempo trabalhando, 11% comendo e bebendo, 11% assistindo televisão, 19% fazendo atividades variadas como passeios e compras, e 36% dormindo. Sim, no fim de nossos dias, a tarefa que mais terá consumido nossas horas de vida, curiosamente, é o sono. Mas não se trata de uma questão de quantidade – dormir muito ou pouco –, mas da qualidade desse repouso. Muitas vezes as pessoas vão para a cama de mãos dadas com todas as preocupações da vida ou do trabalho. Quem já não passou por isso? Não conseguir pegar no sono ou ainda acordar no meio da noite é desgastante. Eu tenho um método que funciona muito bem para mim. Se por acaso vier a acordar durante a madrugada, agitado, com algum pensamento perturbador, que não me deixa mais dormir, eu não brigo com o sono. Acendo a luz, respiro e espero minha mente se aquietar. Ainda assim, se continuo muito obcecado pelo problema, pego uma folha de papel e começo a escrever sobre o que me aflige. Registro tudo. Depois, volto para a cama e durmo. No dia seguinte, leio o que escrevi. E, à luz do dia, sempre vejo que a realidade não é tão dura como relatei durante uma noite de insônia. Mas, felizmente, nos dias atuais, isso não mais ocorre comigo. Hoje, sou muito mais calmo e tranquilo do que já fui em outras épocas da minha vida.

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Coloque em prática

Os diferentes tipos de meditação - e como ela pode te ajudar

A prática milenar que ganha cada dia mais adeptos, pode ser feita de diferentes maneiras e trazer diversos benefícios.

18 de Fevereiro de 2020


Meditar, do latim meditari, é uma prática ancestral de origem incerta, justamente por ser tão antiga e difundida desde então. Contudo, seu significado literal encontrado em dicionários difere do significado que os estudiosos e praticantes utilizam para ela. Se procurarmos em dicionários de língua portuguesa, meditação estará relacionado a reflexão, estudo de pensamentos.

Mas o conceito oriental antigo é justamente o oposto desse, pois a meditação é foco, é conseguir parar de pensar e entrar em um nível mais avançado de percepção” explica Flávio Moreira, professor, palestrante de desenvolvimento pessoal e educador no Método DeRose.

Para as antigas tradições, a meditação seria um potente caminho para a evolução do ser humano. É como se fosse um próximo passo para que a inteligência emocional se aprimorasse, assim como a intuição se fortalecesse. Em outras palavras e desmitificando o processo: meditar é começar a treinar sua mente.

Por isso, seus benefícios a longo e a curto prazo são muitos.
“Já de imediato, a pessoa que entra nessa jornada começa a ter a melhoria do foco, queda de níveis altos de estresse, otimização até bioquímica do organismo e do cérebro, que é ativado em áreas antes inativadas, melhorando o conhecimento e a concentração. A longo prazo, o autoconhecimento que a prática gera segue por toda a sua vida e os benefícios mencionados perduram juntos” explica Flávio.

Até mesmo o seu sono e a forma como você encara a vida podem se modificar depois de um tempo praticando.
Não por coincidência, a prática e a longevidade têm muito em comum, pois vai retirando tudo que machuca e sobrecarrega do seu cenário. “A partir do momento que entende-se o corpo como seu eterno habitat, você começa a cuidar melhor dele. Os desafios continuam existindo, mas você os recebe de uma forma diferente.” explica Flávio.

Com isso, o ideal é que o indivíduo comece ainda jovem, para construir toda a sua vida em torno desse lifestyle mais leve, mas os resultados virão em qualquer fase da vida que se inicie a prática.
Mas então, como fazê-lo? Há duas formas principais: a primeira, mais indicada para iniciantes, é o foco através de símbolos, que podem ser imagens específicas para a prática, ou até imagens comuns, presentes no nosso dia a dia.

“Qualquer elemento serve, como um copo, ou até um ponto na parede que prenda sua atenção enquanto você aguarda em uma sala de espera, por exemplo” explica o educador. A ideia é focar nessa imagem escolhida por você e concentrar toda a sua atenção nela, afastando qualquer outro tipo de pensamento.

A segunda forma seria por meio de sons, que nada mais é do que uma troca de canal para aprimorar a técnica. Em meditações guiadas por profissionais, há mantras específicos, mas para encaixar no seu dia a dia, qualquer som contínuo já está valendo. “O som do ar condicionado, ou um tique-taque de relógio, por exemplo, ou de uma cachoeira e um riacho. Contanto que ele seja constante o suficiente para que você possa se concentrar nele e somente nele” diz Flávio.

A dica principal é não brigar mentalmente consigo mesmo. No início do treinamento, a mente vai querer se agitar por natureza. O praticante deve ir, com bastante estabilidade, de encontro a esses pensamentos. Cortá-los de imediato. Isso inclusive vai educar os campos cerebrais a responder somente aos seus comandos. Teve um pensamento no meio da meditação? Corte-o e volte para o seu ponto de atenção.

Outra dica que pode te ajudar é procurar um profissional com experiência na área, de preferência que lecione de forma sistêmica, tratando a meditação como parte de um processo maior, que é a evolução pessoal tanto do físico quanto do mental. “As pessoas têm muito foco em objetivos secundários, e começa a perder a alma da coisa. Cuidar do maior, que é sua qualidade de vida, é o essencial, porque o resto vem naturalmente e genuinamente” comenta Flávio.

Aplicativos que podem te guiar no começo também são bem-vindos!
“O tempo inicial recomendado é de 5 minutos, mas pode ser menos para uma pessoa ainda muito dispersa ou ocupada, mas a ideia é que ela deve subir gradativamente conforme ela sentir um aumento de foco no dia a dia” explica o especialista. Também não há regra de horários, mas a recomendação é meditar ao acordar, para começar o seu dia com a percepção otimizada e limpa, sem ruído e sem preocupação.

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